A juventude traz em si o vigor e encantamento da primavera. O jovem é aquele impetuoso cheio de ideais, que acredita no sonho e corre atrás dele para torná-los realidade. Gosta de desafios e conquistas, e ultrapassar os limites. Não há obstáculos que o jovem não o supere porque trás dentro de si o entusiasmo jovem que desbrava caminhos e encontra as saídas para as mais diversas situações.
Apesar da população no mundo em 2010 ter atingido a marca de 6,9 bilhões de habitantes, a taxa de crescimento populacional registra declínio, principalmente a Europa, que tem a menor taxa de natalidade do mundo.
A Europa, por sua história, é chamada de velho continente mas parece que esse nome se transferiu para a sua população, tendo em vista que a sua população está envelhecendo. Com a queda nas taxas de natalidade e o envelhecimento da população os países têm se preocupado. Isso em virtude da superação do número de idosos em relação ao de jovens. Desse modo, a minoria deverá sustentar a maioria, isso produzirá um grande desequilíbrio nas nações, por causa da sobrecarga dos sistemas previdenciários. Outro fator preocupante são as mudanças estruturais nos serviços, como o de saúde, que também fica sobrecarregado, além dos custos elevados no tratamento de doenças crônicas.
Na verdade a Europa já vive o desequilíbrio, com os seus países sendo atingido por uma crise sem precedentes na história. Essa crise toma dimensões mais preocupantes quando se percebe que se está colhendo os frutos de um secularismo, onde o Estado se desvinculou da religião de Cristo. Leis ante-cristãs são praticadas como o divórcio, o aborto, a eutanásia, e o controle de natalidade que resulta em baixo índice de fecundidade. Tudo isto em nome de uma “liberdade” (entre aspas), porque não liberta. A liberdade sem Cristo leva à libertinagem e o resultado estamos assistindo aí.
Curiosamente a população muçulmana jovem da Europa cresce a cada dia e é esse crescimento que permite à Europa ainda ter crescimento vegetativo positivo (taxa de natalidade superior à taxa de mortalidade). Em 2009, foi postado um vídeo de 7 minutos no YouTube, com o título de Islamismo e a conquista da Europa (vide link no final), que teve um sucesso estrondoso na internet, atraindo mais de 10 milhões de hits. Ele mostra as baixas taxas de natalidade das populações nativas da Europa e as compara com as altas taxas de fecundidade dos muçulmanos europeus.
O crescimento da população européia jovem muçulmana se dá devido à religião que proíbe as práticas de controle de natalidade, que ocorrem entre os cristãos de fachada, nos países da Europa. Pesquisas feitas em toda a Europa mostram que os muçulmanos abaixo de 25 anos são tão devotos quanto os acima de 55 anos, bem diferente da situação de católicos e os anglicanos.
Eu penso que grande parte da crise tem suas origens no declínio da taxa de natalidade nos últimos 30 anos. Apesar do velho continente estar em crise e com poucas oportunidades para a sua juventude atual, eu me pergunto se não fossem tomadas as medidas de controle de natalidade nos últimos 30 ou 40 anos como estaria? É evidente que a população teria aumentado, mas entre esses que perderam suas vidas nas guerras do século passado e aqueles que não tiveram a oportunidade de nascer será que não estaria a solução?
Há um fato que é inegável: o nascimento de uma criança sempre traz um novo alento e alegria à vida e quando se tem menos filhos do que gostaria pode causar uma sensação de infelicidade. Sem contar que as crianças felizes de hoje, certamente serão jovens também felizes, que certamente, terão a sua parcela de contribuição para um mundo mais feliz.
Os jovens, se unidos, poderão mudar o mundo. O exemplo disso estamos assistindo, com as recentes e atuais manifestações de protestos no Oriente Médio, a partir de 2010, a qual está sendo chamada de Primavera Árabe, onde jovens com ideais democráticos vem se manifestando a favor de mudanças políticas e vem mudando o rumo da política de alguns países. É bem verdade que isto é acompanhado de muita dor com perdas jovens, mas sempre foi assim na história da humanidade. Para haver uma mudança de rumos a violência sempre se fez presente. Por isso a partir destes protestos há sempre uma esperança de mudança para melhorar o entendimento entre os humanos.
É a força jovem que pode mudar os rumos não só de uma nação e de um continente, mas de todo o mundo. Cada um tire as próprias conclusões.
Geovani
19/06/2012
Dados de população tirados em matéria divulgada no link abaixo:
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