Comentário sobre o texto dos exercícios dos universitários de Comunhão e Libertação em 2013:
Este texto, do Presidente Mundial de CL, Padre Carrón, é de fundamental importância para a nossa caminhada na fé. Isto porque ele vem de encontro às necessidades de nossa Igreja Católica e às nossas próprias necessidades, no sentido de nos educar para perceber a presença de Deus nos nossos mais íntimos desejos de bem, desejos estes que foram colocados por Deus em nós para nos ajudar a fazermos escolhas que nos levem à verdade de nós mesmos, sem reduzir o nosso eu da inteligência de valor que Deus nos dotou. Os desejos se não forem educados podem nos confundir e nos desviar para caminhos que podem reduzi-los a imagens que criamos pelas divagações ou distrações com o mundo e não nos atentarmos para o fato único e capaz de nos conectar com a verdade de nós mesmos, dentro de uma realidade tão adversa como a nossa: SEGUIR CRISTO, como DEUS PRESENTE, UM DEUS CONTEMPORÂNEO é a forma com a qual aprendemos a conquistar a felicidade, melhor dizendo, a única forma.
Como podemos observar, através dos Evangelhos, desde os tempos de Jesus, quando Deus aqui esteve entre os judeus, a Sua Igreja, na pessoa de Cristo, tem sido motivo de contradição, onde pessoas, mesmo entre pessoas de bem, que percebem as verdades que há nos ensinamentos de Cristo, se apresentam com dificuldades para entender que Deus se faz simples e escolhe pessoas simples para falar-lhes ao coração, sem, necessariamente, ter instrução acadêmica para isso.
O Importante que podemos perceber no texto que meditamos é que existe um caráter de igualdade em todos nós, sem distinção, e que podemos identificá-lo dentro de nossas exigências elementares, exigências de bem, a qual todos nós somos dotados, e que se manifestam em nós e nos faz desejar infinitamente o bem.
Concluindo, quero deixar aqui a minha gratidão, primeiramente a Deus, o grande inspirador de tudo, que inspirou ao Carrón este texto e depois agradecer ao Carrón que correspondeu a este comando de Deus que insiste em nos educar para o entendimento de que os nossos desejos infinitos, são na verdade desejos do Infinito Deus.
Sabemos que o ser humano é um poço de desejos e os desejos finitos, não importam quais e quantos sejam, jamais vai nos atender, porque ansiamos é o Infinito.
Portanto, educar os desejos faz-se necessário para sabermos identificar se as ofertas de bem, e são numerosas as que existem no mundo, se identificam com o que diz o mais íntimo de nós mesmos, se, de fato fazem ressonância com as nossas exigências elementares, que Deus colocou em nós. Porque o único bem que interessa à raça humana é aquele que interessa a Deus e vem de Deus, o qual já está em nós, que somos a imagem e semelhança Dele, mas exige de nós trabalho intelectual, isto é, inteligência a qual todos, sem distinção, somos dotados, porque já nascemos com essa capacidade, mas Deus quer que a exerçamos livremente, para nós próprios conduzir a nossa vida, ainda que lentamente, mas com Cristo para o bem, para Deus.
Que fique bem claro em nós, que os nossos desejos são os desejos de Deus, se não forem de Deus, também não são nossos.
Geovani
16/03/20103
Lendo este texto de Júlian Carrón dos Exercícios dos universitários de COMUNHÃO E LIBERTAÇÃO, não pude deixar de me emocionar ao constatar a infinitude de nosso desejo de Deus. Resolvi homenagear a minha mãe com quem Deus me fez viver essa experiência. É o meu testemunho pessoal sobre o desejo de Infinito, desejo perene que nos acompanha enquanto há vida em nós:
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